terça-feira, 6 de abril de 2010

HÉLIO OITICICA, UMA NOVA VISÃO.

Hélio Oiticica foi um dos mais criativos artistas plásticos brasileiros. A síntese de sua obra são seus belos "Parangolés" (1964): capas, estandartes ou bandeiras coloridas de algodão ou náilon com poemas em tinta sobre o tecido a serem vestidas ou carregadas pelo ator/espectador, que passa a perceber seu corpo transformado em dança. Quase uma poesia, pois a obra de arte só se revela quando alguém a manuseia, a movimenta. Como bem definiu o poeta Haroldo de Campos, o "Parangolé" é uma "asa-delta para o êxtase". Carioca anarquista, Oiticica transitou entre os morros do Rio de Janeiro e os Estados Unidos, onde morou de 1948 a 1950, época em que se mudou com a família, e a partir de 1970, quando foi para Nova York. Aluno de Ivan Serpa, iniciou sua trajetória artística ligado às experiências concretas e neoconcretas. Das pinturas em guache sobre cartão, saturadas de cor e sem perspectivas, rompeu com o conceito tradicional de quadro e elaborou os "Monocromáticos" ou "Invenções" (1958-1959): placas de madeira que recebem várias camadas de tintas e dispostas na parede aleatoriamente. Cada vez mais desejoso de integrar a arte à experiência cotidiana, passou a propor a participação do espectador pela vivência visual, em obras como os "Bilaterais" e os "Relevos Espaciais" (1959): placas de madeira pintadas e suspensas por fios presos no teto; e os "Núcleos" (1960-1963): placas de madeira pintadas em sua dupla face e penduradas no teto por um suporte de madeira. Os primeiros parangolés são construções em madeira a serem penetradas pelo espectador, que caminha sobre areia, toca em objetos, escuta ruídos etc. Os segundos, recipientes de diversos materiais, como madeira, vidro, lata e plástico, contêm elementos como areia, pedra e carvão colorido, que devem ser manipulados. Certa vez, escreveu: "A obra nasce de apenas um toque na matéria. Quero que a matéria de que é feita minha obra permaneça tal como é; o que a transforma em expressão é nada mais que um sopro: um sopro interior, de plenitude cósmica. Fora disso não há obra. Basta um toque, nada mais".



A EDUCAÇÃO FISICA PRECISA DOS ENSINAMENTOS  DE HÉLIO OITICICA, ATITUDE, REVOLUÇÃO, OLHAR CRITICO, INCLUSÃO, INOVAÇÃO, ASSIM COMO NOS PROPÔS MEDINA, QUANDO ESCREVEU EM SEU LIVRO (A EUCAÇÃO FISÍCA CUIDA DO CORPO... E "MENTE") UMA REVOLUÇÃO PARA A ED. FISÍCA UMA CRISE, ASSIM COMO SALIENTOU JOÃO B. FREIRE, CABE A NÓS ESTUDANTES E PROFESSORES A RESPONSABILIDADE DE MUDAR ESSA ATITUDE "NEUTRA" E COMODISTA DA ED.FISICA OU NO MINIMO TENTAR MELHORAR ESSE PANORAMA, ASSIM COMO HÉLIO OITICICA, ENTROU NO SISTEMA E REVOLUCIONOL, PODEMOS TER A MESMA ATITUDE EM NOSSO FUTURO LOCAL DE TRABALHO  OU ATÉ MESMO EM NOSSA VIDA PORQUE NÃO? PRECISAMOS SAIR DA VISÃO DE ORDEM, HIERAQUIA, PARA ENTRAMOS NA DESORDEM (QUE É UMA ORDEM OCULTA NÃO LINEAR ), COMO TAMBÉM FEZ ALBERT EINSTEN AO ROMPER COM OS PENSAMENTOS ANTIGOS EU DIRIA ATÉ PENSAMENTOS CARTESIANOS, NEUTONIANOS ETC... PARA MIM FICOU BEM CLARO O QUE HÉLIO NOS DEICHOU COM SUAS OBRAS, "SEJA MARGINAL SEJA HEROI".

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