A maratona masculina foi uma das modalidades olímpicas originais em 1896. A maratona feminina foi instituída nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984.
Segundo a lenda, o nome “maratona” advém de Feidípedes, um mensageiro grego que correu da cidade de Maratona até Atenas para anunciar a vitória grega sobre os Persas na Batalha de Maratona. De acordo com o mito, ele correu toda distância sem parar e irrompeu dentro do Senado declarando “Nenikékamen”, traduzido por “Vencemos”. Sua declaração foi seguida por uma parada cardíaca e morte.
Desde o início das Olimpíadas modernas, a maratona masculina tem sido a última modalidade dos Jogos, terminando de maneira cerimoniosa dentro do estádio olímpico.
Nas Olimpíadas de Roma, em 1960, Abebe Bikila, da Etiópia, recebeu a medalha de ouro olímpica correndo descalço. Ele repetiu o feito nas Olimpíadas de Tóquio, em 1964, tornando-se a primeira pessoa a defender com sucesso o título da maratona. Apenas outro atleta alcançou essa meta - Waldermar Cierpinski, da Alemanha Oriental.
Regras
O percurso deve seguir estradas pré-determinadas, ainda que exceções possam ser feitas em pistas de cooper. Os competidores não podem correr sobre terra ou gramado.
A cada cinco quilômetros, estações de descanso devem estar disponíveis. Os corredores não podem descansar em locais não especificados pelo comitê organizador.
As estações de hidratação, que diferem das estações de descanso, são oferecidas entre as estações de descanso. Essas estações são usadas para bebidas e aplicação de esponjas molhadas.
Qualquer corredor que receba ajuda externa será automaticamente desclassificado. Em 1984, uma exceção foi feita, permitindo exames médicos imediatos pelas equipes médicas designadas. Se a equipe médica determinar que um atleta não tem condições de continuar a corrida, o corredor deve se retirar imediatamente.
Imagem cedida pela Confederação Brasileira de Atletismo
Vanderlei Cordeiro de Lima